Minha primeira vez na Bienal do Livro em São Paulo (03/09/16)
Um dos maiores sonhos da minha vida era ir na Bienal. Por crescer ouvindo o relato da minha prima que já tinha ido, conhecer a Bienal era uma daquelas metas da vida que ganhou uma prioridade quando comecei a ler. Esse ano fiz um breve planejamento e me esforcei ao máximo para ir. Só pude ir no último sábado do evento e eis que trago minhas considerações para vocês.
Cada edição que passava da Bienal eu lia posts de blogueiros para conseguir ter uma noção básica do que fazer e do que
não fazer quando fosse. Há cada ano as coisas mudam, então a minha experiência foi muito diferente da experiência da minha prima há anos atrás.
Deixei para ir no penúltimo dia, pois minha mãe também queria ir e acabou que ela só ficou meia hora e depois foi embora, acontece. No metrô
Tietê e
Barra Funda tinha ônibus que levava os passageiros direto para a Bienal, mas no último sábado demorei uns 40 minutos para conseguir pegá-lo devido a fila. Normal, já esperava isso por ter escolhido ir no final. A compra do ingresso foi bem mais rápida do que imaginei e ainda pude ficar com parte dele para guardar de
lembrança.
Uma coisa que percebi estando lá é que o evento pode trazer três níveis de emoções: Extraordinária, Adorável e Muito legal, (isso se sua emoção não variar).
Extraordinária: se você vai conhecer aquele autor favorito, pegar autógrafos, conhecer pessoas que conversa somente pela internet e, claro, comprar aquela pilha de livros.
Adorável: se você pretende fazer tudo que citei e ainda curtir as programações culturais que alguns estandes oferecem.
Muito legal: se você quer apenas conhecer o evento e se programar melhor para curtir em outras oportunidades.
No meu caso foi somente muito legal. Desde que anunciaram os autores que estariam presentes desanimei um pouco para ir, por não ter nenhum que eu gostasse ou me interessasse pelo livro. Tudo bem, sei que tem outras coisas para se fazer lá.
Em alguns relatos pela web li que os preços dos livros
não compensam, então tirei um pouco o foco e comprar livros da minha mente, mas acabou que encontrei livros que eu gostaria de ler por até 25 reais e decidi levar. Ao todo consegui comprar cinco livros nessa faixa de preço e fiquei satisfeita.
Falar de Bienal é falar de andar. Se você quer conhecer tudo tem que andar muito e ter paciência com locais mais lotados e muita fila. Isso não me abalou porque depois de um tempo indo em eventos literários as filas são só mais um momento pra tu bater aquele papo com outros leitores.
Lugares que visitei:
Visitei poucos estandes porque não estava acostumada com o local e fiquei andando que nem uma
barata tonta dando voltas e voltas no mesmo espaço, porém os poucos que visitei senti uma diferença enorme, desde preços ao tratamento de quem trabalhava no local com os clientes.
As
Lojas Americanas foi um exemplo de preço bom, comprei três livros lá e o terceiro saiu de graça. Levei em consideração comprar na internet, mas me lembrei do frete e da demora de entregar, então vi vantagens em comprar lá mesmo.
Visitei o Grupo Editorial Record e fiz a burrada de não comprar um livro que eu queria ler que estava barato. Da próxima me matarei se fizer isso. Meu objetivo nesse estande foi acompanhar minha amiga que queria pegar um autógrafo com a Pam Gonçalves. Ela estava sem senha, mas mesmo assim os organizadores e a Pam deram uma chance e ela pode pegar o autógrafo e tirar uma foto. Mandaram bem GER.
A Rocco na minha opinião foi uma editora que deu alguns closes errados. Primeiramente os preços dos livros estavam horríveis e quem foi esperando um desconto nos livros de HP tirou o cavalinho da chuva. O estande tinha uma decoração da saga e quem quisesse tirar foto na plataforma 9 3/4 poderia. O problema foi que em um momento eles fecharam a fila e como eu havia acabado de chegar entrei na fila sem saber e fui tratada com a maior grosseria do mundo. Inclusive minha mãe ficou bem xocada e quase brigou com o homem. Depois relatei o caso por alto para minha amiga e uma menina que ouviu a conversa acenou para mim um positivo e me contou que também foi tratada mal. Entendo o esforço deles para agradar todo mundo, mas montar uma estrutura linda dessa e não conseguir tratar bem os fãs que querem tirar foto é complicado.
Todos meus corações foram para a Aleph. Fiquei lá só cinco minutos, no máximo, e fui tratada como uma linda rainha. Não sabe do que se trata o livro? O funcionário te explica tudo e ainda te indica outras leituras. Achou o livro caro? O funcionário te mostra uma edição mais barata e tu acaba levando. Teve também Stormtroopers na porta deles e a quantidade de gente que juntou pra tirar foto com eles foi absurda. Nem consegui tirar :(
Dicas para quem vai pela primeira vez:
- Leve comida de casa. Lá tava tudo caro.
- Vá com sapato baixo. Como eu disse a gente acaba andando demais.
- Vá também com roupas mais leves e se for de vestido use algo por baixo, lá faz muito calor então talvez isso pode causar uma assadura no final.
- Chegue cedo e se possível não vá nos últimos dias como eu fui. Fica tudo lotado e mais complicado.
- É muito fácil se perder por lá, então, pais, segurem bem a mão das crianças.
- Se puder leve um celular para poder ligar para seu acompanhante. Nunca vi uma pessoa ligar tanto para a mãe como eu liguei nesse dia.
Livros que comprei:
Encerrando esse post imenso decidi mostrar minhas compras. Tive que me controlar algumas vezes para não gastar toda a grana que levei.
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Vingadores: Todos querem dominar o mundo, A morte do Capitão América, Beco da ilusão, Laranja mecânica e O orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares.
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Bom, é isso pessoal. Espero que vocês tenham gostado do post. Me contem nos comentários como foi a experiência de vocês nessa ou em outras edições. Beijos
1 Comentários:
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